Chamámos-lhe “Lisbon Stone Block”, pela imagem de bloco em pedra, que a imagem urbana virtualmente lhe confere. Um bloco numa esquina da cidade. O sítio: As “Avenidas Novas” estrutura urbana do século XIX, edificado ao longo de dois séculos.
A ideia/conceito do edifício baseia-se numa fachada mutante numa “pele de pedra” – em sucessivas metamorfoses pela mobilidade que a caracteriza.
Ás diversas plantas de habitação do edifício correspondem 20 fogos, cada um caracterizado por uma sala central que articula e dá sequência à cozinha.
O edifício é uma escultura que configura diferentes imagens de acordo com o uso: de noite irradia luz dos apartamentos, de dia é uma pele perfurada e atravessada pela luz que chega ao interior dos apartamentos, através das aberturas que os painéis de posição variável proporcionam.
Tratam-se de plantas onde é visível uma procura contemporânea de estar, em que se pretende articular de forma estreita o “estar/convívio”, o “comer” e a “preparação de refeições” através de um sistema de apainelados móveis.
Todos os quartos apresentam uma organização próxima da suite, com o objectivo de proporcionar níveis mais confortáveis de intimidade.
Arquitetos: Alberto de Souza Oliveira
Ano: 2011
Área construída: 5672 m²
Endereço: Av. Defensores de Chaves Lisboa Portugal
Tipo de projeto: Residencial
Status:Construído
Materialidade: Concreto
Estrutura: Concreto
Localização: Av. Defensores de Chaves, Lisboa, Portugal
Equipe:
Arquitectura: Alberto de Souza Oliveira
Colaboradores: Inês Cordovil, Sílvia Fernandes, Sérgio Godinho, Ana Cravinho, Sofia Pinto Basto
Fotografia: Nelson Garrido
