As circunstâncias não favoreciam muito, mas permitiram uma resposta poética sensível a um edifício, que procurando existir, exigia a destruição de um grande número de árvores adultas. Ao fim, buscamos nas próprias árvores as respostas que necessitávamos para solucionar nosso problema.
Separamos os espaços requisitados em : privados e ”públicos”, promovendo formas individuais com as quais se articulam as volumetrias. As funções privadas dos dormitórios e a garagem estão localizados em duas torres que podem ser lidas como árvores que foram recentemente cortadas. Em referência à casca, as ”peles” das torres são revestidas de madeira serrada em bruto com tons oxidados de preto / preto com um padrão irregular.
Os espaços interiores são entendidos como uma subtração de pedaços de madeira, além do detalhamento total das paredes / coberturas e os mobiliários de madeira com a mesma madeira leve.
O espaço público que liga as duas torres e visa interagir com a floresta ao redor do projeto de Pohutukawa é definido como um espaço que mistura o potente meio ambiente natural e a forma construída.
O projeto de cobertura é estruturado gerando contato entre as torres e a copa das árvores, que desintegra-se a partir de um plano rígido até um extremo desgastado que filtra a luz de forma semelhante ao das folhas das árvores. A estrutura primária de suporte do telhado é uma série de elementos de árvores que fazem alusão aos troncos e galhos, mas são detalhados com uma geometria rigorosa que sugere uma ordem natural e assim, conformando o edifício.
Arquitetos: Herbst architects
Tipo de projeto: Residencial
Status: Construído
Características Especiais: Ecológico
Materialidade: Madeira e Vidro
Estrutura: Madeira
Localização: Pohutukawa, Nova Zelândia
Implantação no terreno: Isolado
Equipe:
Herbst architects
Informação Complementar:
Empreiteiro: John Armstrong
